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As implicações da deficiência de G6PDH nas regiões endêmicas de malária
De todos os casos de malária registrados na América Latina e Caribe, 42% são atribuídos ao Brasil.
No entanto, nos últimos anos, houve progresso na eliminação da malária, atingindo os níveis mais baixos nos últimos 35 anos (143, 910 casos e 41 mortes confirmadas relacionadas à malária). Embora a área de transmissão de malária tenha reduzido significativamente, 99,5% dos casos de malária no Brasil é atribuída à Bacia Amazônica(1). O contribuinte predominante no surto de malária no Brasil é atribuído aos parasitas do plasmodium vivax, que podem causar complicações graves e fatais em indivíduos deficientes em glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH). Os indivíduos infectados com malária são tratados com primaquina. No entanto, em indivíduos com deficiência de G6PDH, esse tratamento pode induzir anemia hemolítica e, portanto, a triagem de G6PDH é vital(2).
O G6PDH é uma enzima citosólica localizada no braço longo do cromossomo X das células corporais sendo, portanto, um distúrbio hereditário ligado ao X. O G6PDH está envolvido na prevenção de danos celulares de espécies reativas de oxigênio (ROS). O aumento da produção de ROS pode induzir anemia hemolítica em indivíduos com deficiência de G6PDH devido à exposição a fatores desencadeantes, incluindo: certos medicamentos, como acetominofeno (paracetamol) e certos alimentos, como favas. A malária tem sido fortemente associada à indução de anemia hemolítica em indivíduos com deficiência de G6PDH(3).
Um estudo brasileiro, publicado no Malaria Journal, avaliou prospectivamente 516 voluntários do sexo masculino no Alto do Juruá, uma área caracterizada por uma alta prevalência de plasmodium vivax, para determinar a prevalência de G6PDH. O estudo constatou que 4,5% deste grupo eram deficientes em G6PDH e apresentavam alto risco de anemia hemolítica se tratados com primaquina. Assim, o rastreamento de rotina da deficiência de G6PDH no Brasil para personalizar o tratamento de pacientes com malária vivax é crucial para a eliminação da malária(2).
A Randox é um dos únicos fabricantes a oferecer G6PDH em um formato de teste bioquímico automatizado. Devido à etapa de pré-lavagem da amostra, o ensaio G6PDH da Randox não sofre interferências. Com um excelente coeficiente de correlação de r=0,9903 em comparação com outros métodos disponíveis no mercado, o kit G6PDH da Randox possui uma faixa de medição de 161 - 1232U/l. Um controle G6PDH dedicado está disponível, oferecendo um pacote completo de testes. Além disso, estão disponíveis aplicações que detalham configurações específicas do instrumento para o uso conveniente do ensaio G6PDH da Randox em uma variedade de analisadores de química clínica.
1. FERREIRA, M. U.; CASTRO, M. C. Challenges for malaria elimination in Brazil. Malaria Journal,2016; 15(284): 1-18.
2. DOMBROWSKI, J. G. et al. G6PD deficiency alleles in a malaria-endemic region in the Western Brazilian Amazon. Malaria Journal, 2017; 16(253): 1-9.
3. RICHARDSON, S. R.; O'MALLEY, G. F. Glucose 6 Phosphate Dehydrogenase (G6PD) Deficiency. StatPearls 2019. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470315>. Acesso em: 22 jan. 2020.
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